segunda-feira, 27 de julho de 2009

Crise econômica mundial? Não, dos 30!



Ando dizendo que meus dias de “vinte e poucos” estão chegando ao fim e estou entrando na era dos “inta”. O que me faz perceber, nesse exato momento, que durará 10 anos até a próxima era, que será dos “enta”. Arrepio só de pensar.
Estava correndo desse tema até minha “guru”, conselheira, companheira, amiga Dali (http://daliani.blogspot.com/) cutucar a onça com vara curta!
Já toquei no assunto antes (http://linkinterno.blogspot.com/2009/07/o-tempo-nao-para.html ) e com certeza será recorrente até conseguir digerir essa nova era. Essa nova fase.
Me vem a imagem da barrinha azul de download. Depois da longa espera, nos momentos finais, a barrinha dá uma paradinha e “plim”: download concluído. Os 20 anos são a barrinha toda. Paramos um pouco nos 28, 29 e “plim”, 30!
Esses anos finais são estranhos. Não somos mais os jovens de antes, não agüentamos mais baladinhas adolescentes, apuramos o paladar e não ingerimos chapinha e afins. Não vamos a shows de bandas que não nos dizem nada, não aturamos papo chato. Neuras com o cônjuge, ou melhor, DO cônjuge, não são mais aturadas: _ se resolva querida, e não me encha o saco! Ao mesmo tempo em que aquela menininha de 20 e poucos ainda chama atenção. Apesar de acharmo-nos o “tiozinho da Sukita”! Com a diferença que o olhar é totalmente sexual. E é ai que percebo que já não sou o mesmo.
Uma bundinha durinha, barriguinha de menininha, a famosa “ninfeta”, ou a “gostosinha”, não são fatores que me atraem numa mulher. Opa! Não quero mais a mocinha, quero mulher! Quero poder conversar horas com alguém que me acrescente que some. Acredito que para as mulheres que estão chegando à mesma idade, sentem o mesmo. E isso não tem nada a ver com idade. Conheço muitas mulheres de 40 e tantos com cabecinha de 20 e poucos e vice-versa. E o que tem de tiozinho da Sukita por ai não é brincadeira! O homem é muito imaturo. Acredita que o tamanho do pênis ainda é mais importante. Já passei dessa fase. Conquisto, acredito eu, muito mais pela cabeça que pelo corpitcho! Escuto a mulher. E acabo que tenho um monte de amigas. Mais que amigos.
O que quero dizer com isso tudo, é que as escolhas são muito mais pesadas nessa fase. Um namoro vai ser muito mais sério daqui pra frente. Assim como todos os outros fatores que envolvem nossas vidas. Sabemos agora, que 10 anos passam rápido. Voando! E nos dá um certo desespero de resolvermos tudo pra que daqui 10 anos possamos olhar para trás e vermos o quanto crescemos e acertamos nas escolhas. Agora, ao olharmos os 20 anos que se passaram, vemos que não fizemos muita coisa, praticamente estudamos! Eu pelo menos. Estudei e comecei a trabalhar. Mas não sei se é isso que quero pros próximos anos. Profissionalmente falando. É mais uma escolha que tenho que fazer.
A única coisa que procuro conservar é o fator “se joga” da juventude. Sinto que muita coisa ainda está por vir, e enquanto elas não chegam, não podemos nos prender ao conforto do que já conquistamos. Acostumar-nos e parar de sonhar. Usar da maturidade para não nos ferrar, mas não deixar de ser aventureiros de nós mesmo! O roteiro da vida é muito louco e o final é desconhecido. Por isso escuto o coração, o autor desse filme.

Por hora termino por aqui. Ainda tenho muito que pensar no assunto. E nada melhor que esse trecho do Zé Ramalho para ilustrar:
“Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...”

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