quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Palavrão

Essa semana, mais uma vez, houve denuncias de cartilhas escolares com palavrões.
Pais indignados com tal atrocidade, professores envergonhados repórteres âncoras e seus comentários pertinentes, opinião publica... Todo mundo “puto” da vida com essa “merda”.
“Porra” gente, afinal, porque palavrão é palavrão?
Seria por conta da Igreja e sua “castração psicológica” ( ta na moda castração química pra pedofilia!) onde nada que se refere a sexo pode ser dito? Era assunto proibido no século passado falar de sexo. Principalmente antes do casamento. E tudo que se refere a ele virou palavrão? Por exemplo, num breve apanhado que fiz aqui com os palavrões, percebi que os principais são relacionados ao sexo:
- Vai tomar no seu cu
- Caralho
- Buceta
- Porra
- Cacete
- Chupa
- Vai se foder
- fodeu
- Cusão

Tem também o “Filho da Puta”. Nesse caso, penso eu, é uma questão mais social. Assim como o Corno, morfético, Viado, Vaca, Galinha.
Bom, mas porque “caraleos” palavrão é palavrão? Veja, não seria uma questão de interpretação? Tirando a igreja de lado e pensando na gramática, são maneiras pejorativas de dizer as coisas. O filho da puta é só uma frase que explica quem a pessoa é. Eu sou filho de dentistas, aquele é filho de médico, outro ali é filho de frentista, outro filho de motorista, filho de mecânico, filho disso, daquilo e, filho da puta. A profissão mais antiga do mundo que possui inclusive, um sindicato.
Vai tomar no seu cu é uma maneira mais “roots”de pedir pra pessoa ir fazer algo mais prazeroso pra ela ( supostamente) que encher o seu saco. Poderíamos dizer: Queridão, vai ali fazer um sexo anal e me deixa aqui no meu canto. Mas ia demorar muito, então vá tomar no cu é mais rápido. Que é o mesmo caso que se “vá se fuder”.

O palavrão pode ser uma forma de descarga emocional. Você acorda meio sonolento e vai pro banheiro, no caminho “mete” o dedão no pé da cama. No mínimo um “ai, carealho” vai rolar. E no transito então? Impossível dirigir em São Paulo sem xingar alguém. Jogo de futebol então é ótimo exemplo. Quando a Globo dá aquele clouse no jogador em câmera lenta, lemos tranquilamente o lábio do jogador: Porra, caralho.

Tudo isso sem contar o dia-a-dia. Em qualquer lugar escutamos palavrões como se fosse “bom dia”, “obrigado”, “por favor”. É muito natural.
O uso dessas palavras, apesar de normais, deve ser educado. Manja o lance de “bom tom”? Isso a gente aprende em casa. Não é de bom tom, numa sessão solene por exemplo, usar essas palavras e expressões. Numa reunião profissional, em lugares de convívio social mais elitista. Enfim, cabe a cada um, e a educação que teve, discernir onde o palavrão deve ser usado.

Para mim, é como discutir nudez no Brasil. Mulheres saem peladas na rua durante o carnaval e vira e meche tem alguém achando um absurdo uma ou outra que apareceu nua fora de época! Ou coisas que aparecem na TV que causa sentimentos de repulsa. Deve ser as velhinhas do século passado que ficam horrorizadas quando vêem um pinto na frente. Ou uma nudez. Ou ouvem um palavrão.

Ok, crianças devem ser educadas e com uma cartilha cheia de palavrões não é o melhor exemplo. Crianças, veja bem, até a quarta ou quinta séries. Depois disso todas sabem muito bem o que cada palavrão significa. O que acontece é que o papel da família de educar seus filhos foi transferido para escola. Acomodação dos pais. Transferência de responsabilidades. Mas ninguém melhor para ensinar a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “obrigado”, “por favor”, “desculpe”, “com licença” , que os próprios pais.
A educação deveria se moldar as atualidades. Ao mundo de hoje. As cartilhas estão na era do vosmecê e hoje a molecada chegou no “VC”. Não que ache isso correto. É só um exemplo.

O que acho mesmo é que essa história é uma grande hipocrisia, como tantas outras que permeiam nosso dia-a-dia. Viva Brasil!


Para se ligar no assunto assita aqui

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Defenda-se

Gente! Gente! Vocês viram a pancadaria comendo solta na saída da escola?
Duas meninas saíram na mão por causa do namorado. O louco foi escutar a mãe de uma delas fazendo às vezes de um técnico de luta marcial: Chuta! Soca! Bate! Na cara! Vai!
E quando tentavam separar as lutadoras a mãe gritava: Ninguém entra! É minha filha, deixa que ela resolva sozinha!
Assistindo o jornal de hoje me senti como se estivesse no ginasial. Hoje é ensino fundamental se não me engano. De quinta à oitava série. Voltei pra essa época e a TV foi como o coleguinha que vinha avisar: Hoje, na saída, vai ter briga.
Acontecia direto. Eu mesmo briguei algumas vezes. E sempre é a mesma coisa:
Primeiro um dos oponentes chega para tirar satisfação. Depois os dois começam a se peitar e a roda de espectadores cresce. Quando o primeiro dá um empurrão e os dois se pegam, vira um tumulto só! Todo mundo queria ver o pau comer. Sangue! O bom é que na época, as brigas eram com chutes e socos. No máximo uma pedra, um pedaço de pau, mas ai o cara já estava apelando.
Sempre escutava da minha mãe pra me proteger e proteger minha irmã. Soquei um moleque uma vez por que estava zuando com minha maninha. Rolou escada abaixo.
Tios, primos, amigos, todo homem sabe que quem não bate apanha e todos ensinam um ao outro uma maneira ou outra de se defender.

Naturais como brigas de território entre animais ou para definir o macho alfa. Natural entre irmãos, como na fauna, como qualquer raça sobre a face da terra. Brigar faz parte da nossa sobrevivência. Brigamos todos os dias sem chegar ao extremo físico. Mas brigamos. Pra pagar contas, para comer, para viver é necessário brigar. Para conseguir ficar com aquela mina, com aquele carinha, é uma tremenda luta! E assim vivemos.

Acontece que somos racionais. Que pensamos e podemos sempre chegar num acordo verbal. Certo? Balela! Se assim fosse não haveriam guerras. Não haveriam conflitos nem mortes desnecessárias. Somos violentos. E cada vez mais! Outro dia mesmo foi divulgado um vídeo de um coitado que apanhou até cair por que o carro quebrou na rua. E brigas do tipo andam acontecendo com freqüência. Nós, os racionais, estamos perdendo o verdadeiro propósito da briga corporal. Se é que existe um! Hoje tem muita gente apelando pra uma arma. E o pior, usando-a por motivos cada vez mais banais. E isso não é normal. Violência gratuita não é normal.

Voltando pro caso da escola. Duas meninas brigando por um menino e a mãe impedindo a separação da briga. E ensinando a filha a brigar. O que foi isso?
Parte de uma verdade é que a mãe estava ensinando a filha a resolver os problemas dela. A velha máxima: Não leve desaforo pra casa.
O que chocou foi ser a mãe, mas quantas vezes na vida um irmão mais velho, um amigo, uma amiga não fizeram o mesmo? E quantas brigas acontecem por ai do mesmo jeito e não ficamos sabendo?
Hoje todo mundo tem uma câmera no bolso. A divulgação dessas imagens deixa-nos perplexos, mas não podemos achar anormal. Meu filho terá a melhor educação possível. Será respeitoso e educado. Espero. Mas não vou ensiná-lo a levar um tapa na cara e dar a outra face. Levou tapa chuta o saco! Bate na cara. Soca! O principal ensinamento porem é nunca chegar nesse ponto. E sempre correr de brigas e confusões. Trata-se de se defender. Que nem inchu de abelha. Se você enfiar um galho lá, as abelhas não vão conversar com você. Pode ter certeza disso!

Polemicas a parte: Defenda-se!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Emails Enviados

Sem querer acabei participando de mais uma história digna de trama novelística ou cinematográfica. Teve romance, intriga, traição, suspense, ação... Tudo que um bom enredo pode ter. Só não teve perseguição de carro nem explosão e nem tiro, mas prende a atenção da platéia e por isso decidi contá-la.

Não sei se o roteiro é bom, pra mim foi um tanto óbvio, esperei a surpresa e ela não veio. Decifrei a trama logo de cara, mas se você está no pique de uma “Sessão da Tarde” ao melhor estilo Wood Allen, ajeite-se na poltrona e estoure algumas pipocas.
Trata-se de uma história verídica e para preservar as pessoas envolvidas, os nomes são fictícios, João e Maria.

Sou muito amigo da Maria e um belo dia ela me contou que estava saindo com João. Como qualquer amigo que se preze quis saber mais sobre o rapaz.
João era um gordinho que resolveu perder todas suas formas arredondadas e adquirir músculos, ficar esbelto, charmoso e visto, principalmente visto, por todas as meninas. Isso não foi a Maria que me contou, já fui gordo, já perdi quilos e vi a diferença. Já quis ser visto e mostrar, para amigos pegadores, a mulher linda e gostosa com quem eu estou saindo. Coisa de moleque. Coisa dos meus idos dezoito anos. Porem, coisas que se não resolvidas na época duram por muito tempo. Quiçá a vida toda.
Já pesei 140 kg e pensei em cirurgia, fui pra SPA, fiz academia, e tudo se resumi ao psicológico. Escutei de inúmeras pessoas: “Se você não se achar bonito, quem vai?”, “Você tem que se gostar”, coisas do tipo.
E eram verdades. Verdades que não enxergava. Quando tudo passou a ser visto pelo ângulo da saúde e bem estar, perdi peso e quando me dei conta, minha intimidade, meu objetivo de tornar-me saudável, começou a se transformar em atração para outras pessoas. O que me fazia bem, o que me deixava feliz, correr cada vez mais longe, pedalar cada vez mais, me sentir cada vez melhor, começou a reluzir como beleza e sedução. Olhares começaram a ser direcionados pra mim e feições de prazer tornaram-se freqüentes. Meu ego inflou e percebi como a sociedade que vivemos hoje é presa à estética corporal e tudo que sofri na adolescência foi por não me dedicar a mim mesmo.
Esse sentimento, quando descoberto e vivido, transforma-nos, nós homens, em simples garanhões. Sentimo-nos como os machos alfas! E exploramos ao Maximo nosso poder de sedução.

A Maria me contou então, que não eram muito parecidos. Que ele era um viciado em academia. Que vivia malhando e que prezava muito o corpo. Num depoimento via Orkut, cheguei até a pagina do João, onde lá havia um comentário de um amigo que me chamou a atenção: Obeso Mórbido
Até hoje não sei ao certo se li errado ou se é isso mesmo, mas na hora, li Obeso MorDido. Mordido, pra mim, é a pessoa que ficou puta com alguma coisa, quando não se conforma, fica bravo, enfim, quando surge um certo sentimento de vingança ou desforra. O mesmo sentimento do gordinho que emagrece e quer sair com todas as menininhas. O que me deixou preocupado com os sentimentos que a Maria poderia estar criando e principalmente, o que o João realmente estava querendo.
Mesmo não sendo de todo parecidos, a Maria via algumas qualidades no João, conhecia o moço de uma maneira diferente da que ele se mostrava. Uma maneira mais carinhosa, um jeito mais delicado e confortante que não mostrava em publico. Um outro João que despertou uma curiosidade maior na Maria e um sentimento mais concreto começou a crescer. Estavam bem. Saiam mais. Conversavam e trocavam mensagens o dia todo. Até o dia em que ele deu um “perdido”.
Já se passavam alguns dias que não se encontravam e num telefonema, foi decidido que não se veriam naquele fim de semana pois... ai uma desculpa qualquer soaria como uma... desculpa qualquer. O homem não sabe mentir. Fato. Falando aos sussurros deu a tal desculpa para a Maria e passado o ocorrido, Maria sentiu-se, ainda assim, culpada por desconfiar de alguma coisa. Com alguma lábia e charme, João fez a poeira baixar e continuaram juntos.

Foi quando recebi um email da Maria. Não estava nada bem. Acabara de receber um email de uma menina, a ex do João. Vou chama-la aqui de Joana. No email da Joana, em anexo, estavam várias conversas entre ela e João. Declarações de “Eu te amo” escritas em caixa alta, palavras intimas e o principal: Toda uma seqüência de email trocados combinando um encontro.
Acontece que a Joana escreveu toda a relação que tinha, ou tem, com o João, com detalhes e fatos que deixavam muito claro que o João estava usando do seu potencial sedutor para ficar com as duas. Detalhes de conversas que ele teve com a Maria no dia do perdido, onde Joana diz no email, estar junto com o dito garanhão, na hora do telefonema da Maria. Para ajudar, Joana disse ainda, ter sofrido agressões físicas e que depois disso resolveu mandar o email pra Maria com o intuito de mostrar a verdadeira cara do João.
Somado a isso, algumas amigas da Maria viram o João de mãos dadas pelas ruas da cidade com outra, mas que não puderam dar certeza absoluta. Isso gerou uma outra historia entre as amigas, onde o principal conflito era o “disse que disse” o “conta não conta”.

É ai que eu entro. No meio dessa confusão, Maria me chamou pra conversar e me contou os detalhes sórdidos da trama. Precisávamos de um desfecho.
Maria ligou pro João e contou do email da Joana. Ele disse que a Joana é louca que já havia feito isso antes, que sentia um carinho muito grande pela Maria, que não poderiam terminar por conta dela e tal. O velho papo pensei eu. O mesmo papo que o hoem solta quando percebe que está perdendo a “foda permanente”. E com toda essa trama no ar, tentei achar uma solução. Ajudar de alguma maneira. Tentei estar errado, tentei achar que tudo era um mal entendido e que se a Maria realmente gostasse do João, precisávamos esclarecer essa história. E para isso, como os email onde supostamente o João havia se declarado e marcado encontros foram redigidos no computador da empresa, a única maneira de descobrirmos a verdade seria por lá. Sugeri para Maria que fossem juntos até a empresa e lá colocarem a historia a limpo. A arma secreta, porem, foi os menu “emails enviados”. Nunca ninguém lembra de apagá-los, ou nem lembram que eles existem. E disse para Maria olhar lá. Se existiram email para a Joana eles estariam ali. O João não apagaria esses email.

Enquanto conversávamos, João ligou. Combinaram de se encontrar. Deixei Maria numa esquina, Passei o João na outra. Lá foi Maria.
Contou-me depois, que ao chegar à empresa pediu para que ligasse o computador e entrasse no email. Conferiu a caixa de entrada e pediu para entrar nos emails enviados. Na mosca! A prova do crime estava ali estampada e nenhuma palavra dele teria mais valia. Num ataque de raiva Maria derrubou as coisas dele no chão, desceu o verbo e deve ter dado-lhe alguns tapas. O bombadinho perdeu todo seu glamour. Não esboçou reação. Maria deu as costas e foi embora. Diz que esqueceu a chave do carro teve que voltar ainda para buscar, mas depois foi mesmo! Sumiu. Chorou as pitangas com a mãe e no dia seguinte me contou o desfecho.
Quando vejo uma criança descobrindo alguma coisa ou um adolescente passando por alguma fase complicada da vida, sinto-me sábio o suficiente para entender aquele momento. Saber que já passei por aquilo e que é natural. Mesmo que errado. Não costumo dar conselhos, digo o que penso. Participar dessa historia foi como ver a tal criança, o adolescente. Foi como se já soubesse de tudo mesmo antes de conhecer o João. Criei meu preconceito com base no que vivi e senti. Não criei um estereótipo. Foram os fatos e atitudes que delataram o moço. Não colocaria uma foto minha em pose sem camisa mostrando a cueca num perfil do Orkut. Não usaria roupas apertadas para mostrar meus músculos.

(parênteses) Numa foto onde vi os 2 abraçados, ele vestia uma camiseta curta e apertada. Perguntei pra Maria e ela me disse que a desculpa dele foi que a camiseta havia encolhido. Minha pergunta: Quem veste uma camiseta antes de sair de casa, vê que encolheu, mas sai de casa mesmo assim?(fecha parênteses)

Nem deixaria de ver a namorada num sábado alegando estar cansado. Enfim, uma série de atitudes que somadas montam o perfil do rapaz.

Ninguém sabe que fim o João teve.
Maria esta de malas prontas pra Itália.

E eu?

Bom, eu aprendi mais uma. E acho que estou certo nas minhas atitudes. Aprendi a muito custo, o valor da verdade e da lealdade. Palavras muito mais importantes que fidelidade.
Nada disso teria sido sofrido se desde o inicio ficasse claro as verdadeiras intenções e sentimentos. O que impediu João dizer que existiam sentimentos, mas que o que ele queria mesmo era sexo? E se Maria só quisesse isso também? Ou se um dia Maria indagou seus sentimentos, porque João não aproveitou a deixa?
Pelo contrário, só dizia que a Maria era linda, que a adorava, que sentia algo a mais...
Só pra sexo. Nada totalmente sincero. Muito triste isso.
O Homem aprendeu que a mulher precisa de sentimento para ir à cama. E aprendeu isso há séculos! A Mulher já não é mais balzaquiana aos 30 anos. Já faz tempo! A relação da mulher com o homem já mudou mas do homem com a mulher não.
Sinto-me privilegiado de não ser mais assim. De saber que rompi com o machismo que me pesava o saco! Sinto-me homem e definitivamente:
“Meus 20 anos de boy, that’s over baby!”

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Feriadão

Weeee! Oba! Viva!
Adrenalina no ar. Gelo no saco, frio na barriga! Véspera de feriadão o paulistano fica ouriçado! E eu não sei se é por isso, ou se, como dizem, vi o passarinho verde! Semana passada já escrevi aqui que estava amando o mundo. O sentimento é o mesmo. Só que maior ainda. Mesmo entre nuvens carregadas, tempo nublado, em condições anormais de temperatura e pressão, mesmo assim e ainda assim, me sinto iluminado.
Não tenho dinheiro, não tenho bens materiais, estou desempregado, mas estou cercado de pessoas lindas, inteligentes e que me amam! Qué mais o que nego? Dessa vida só se leva isso mesmo.
Estou emocionado com um casal de amigos que finalmente terminaram a tão sonhada casa própria ( parece o seu Silvio falando ) e ela, que não queria engravidar nunca mais, em menos de 2 anos, já está esperando mais um baby. Felicíssimo por eles e mais ainda de revê-los nesse feriadão.
Eles e o resto da “Comunidade Poranga”, que é melhor não explicar o porquê desse nome agora, mas que há muito não se reunia em peso! Pessoas que se conhecem no mínimo há 10 anos. Que venham os próximos 10!

E minhas novas amizades? Essas me deixam super feliz também. Independente do tempo, construímos um carinho, companheirismo e muitos momentos inesquecíveis. Impressionante como, cada um sendo diferente do outro, nos completamos e crescemos juntos. Uma conversa aqui outra ali, um email aqui outro acolá. De vagarzinho vamos galgando um sentimento terno e sincero e que provavelmente durará pro resto da vida.
Queria deixar registrado aqui todas essas amizades, mas seria injusto caso escapulisse da memória um ou outro nome. Mas vocês sabem e sentem ( os/as amigos/as ) que os amo.

Claro, o mundo não é só amor. Não, não é. Tem muita coisa chata pra resolver e tem um monte de coisas que gostaria de dizer, ou melhor, berrar pra ver se melhora. Mas não se ganha nada no grito. Paciência. Coisa que vou precisar hoje pra enfrentar o transito!
Anyway, essas coisas são mais fáceis de serem domadas quando se tem a alma leve, o coração cheio e o sorriso no olhar.

Bom feriadão! Até semana.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Calei-me

Me dá um certo desespero ao ver o prompt piscando numa tela em branco e quando começo pensar em tudo que gostaria de dizer. No caso, escrever.
Queria falar de política, mas é tanta coisa para falar. Tem o pré-sal que é uma fonte de petróleo que estão vendendo como a solução do Brasil, ao mesmo tempo em que o mundo busca novas fontes de energia, mais limpas que o ouro negro, diga-se de passagem, e a Amazônia que é desmatada sem pudor. Vai virar estacionamento. Tem também o defensor do Collor que morreu ontem. O que? Vocês não sabiam que o Menezes Direito foi o advogado do Ex-presidente? Pois é. Tem o assunto que foi abafado e não se fala mais. Alguém se lembra do Sarney? Dele sim, e das coisas ( ou supostas coisas ) que fez por de baixo do pano. Pano da bandeira nacional. De baixo de nossos narizes. Sabe o que desviou o assunto? Edir Macedo.
O papa dos ignorantes necessitados, seu Edir, foi acusado de inúmeras transações financeiras ilegais, e tudo quanto é parlamentar meteu o pau no cara, dizendo com pompa e peito inchado que toda acusação desse porte deve ser apurada e tal. Os mesmos que arquivaram todas contra o Sarney.
Mas nem só de política se forma um cidadão. Um ser humano.
Queria falar de amor, sexo, paixões. De relacionamentos e comportamentos. Coisas que fazem parte de nossas vidas como outro dia estava vendo no JH ou JN, me falha a memória, sobre os jovens de hoje e a relaçao de amizade. Tem gente que mora no mesmo condomínio e fica conversando pelo MSN , acredita? Estranho? Não sei, no mínimo prático! Novas tecnologias e novos comportamentos estão surgindo e é muito interessante pensar, escrever, discutir sobre isso. Mas agora...
...agora eu só vejo essa barrinha preta piscando e fico imaginando o que vou escrever.
Como dizem: Se não for pra dizer alguma coisa boa, melhor ficar quieto!

Calei-me