quinta-feira, 30 de julho de 2009

TeComerão – A venda do sexo!

Propaganda nos jornais, outdoors nas ruas, vinhetas incansáveis. Como uma debutante no baile, a emissora anuncia seu mais novo investimento para sociedade: _Audiência garantida, lucro certo. Texto fácil e nesse caso em especial, picante! – dizia o produtor para seu cliente- _Sua marca vai obter uma procura muito maior, números jamais imaginado por você! E pela bagatela de 300.000 sua marca vai estampar na testa de milhões de pessoas desse país de meu Deus! Assina ai!

_Põem bunda que vende! Cadê aquela gostosa que você tinha arrumado? Ã?- berrava o diretor do programa ao telefone- Puta que pariu Marquinho, ô meu, tem que ter uma bunda na tela pra neguinho prestar atenção e ai shshshshsaplim! Aparece o logo na silhueta da gostosa. Tem que ter, meu. Se vira! Tchau. – desligou o telefone, abriu o sorriso vendedor, apertou minha mão e não perdeu tempo: _ E ai, já ta sabendo do novo sucesso? Negócião! Ta saindo 100 paus, ta afim?

Outro dia li que o mercado do cinema alternativo está falido em Hollywood. Que a indústria do cinema está investindo em roteiros de fórmulas já testadas e de lucro certo, de fácil aceitação e sem muitas novidades no roteiro. Bem Syd Field. E aí agüentem Trasnformer 1-2-3-4-5, Harry Potter e a égua barranqueira, e por ai vai!
No Brasil é a mesma coisa. E aqui o que mais vende é sexo. Sexo disfarçado de bunda. Close ginecológico! Conhece? Garanto que já viu. Acontece mais aos Domingos na TV aberta. Sex we can!
Uma romântica, um mocinho bonitinho bundinha de nenê. Uma gostosa e uma bonita. E uns 2 ou 3 atores bons. Talvez um negro para a cota. Fórmula da novela se aplica em cinema e série. O que importa é que vende. Pelo mundo todo! É um negócio lucrativo e poderoso. A mulher brasileira vende que nem água! É vista como puta fora daqui. Não? Se fosse um gringo e visse o carnaval sendo transmitido em rede nacional não pensaria outra coisa. Repare como a mulher aparece na propaganda. É só sexo. A mulher é sinônimo de prazer. Uma mulher tipo capa da revista Claudia do seu lado, é status. Tipo Playboy: “_ Cê tá comendo bem hein?”
O poder da mulher é a beleza. Quanto maior a beleza maior o poder. E ai querida leitora, corra atrás do prejuízo! Dá-lhe academia, esteira, caminhada, silicone, botox, lipo, bariátrica...

A mulher que não é do babado deve ficar enjoada assistindo televisão. Pelo menos as inteligentes. O problema maior é quando voltamos pra realidade. O homem pensa que é como lá na TV e dá com os burros n’água encontrando a mulher muito mais forte que seu imaginário projetou. E muitas vezes sabendo disso e estando num cargo superior, faz dela uma serviçal. Cuidado marmanjos! Já estamos atrás delas há tempos! Não se trata de guerra dos sexos. Coisa que acho ridícula.
A prepotência masculina não nos deixa perceber que a mulher estuda muito mais, é mais aplicada e cuidadosa. Eficaz e produtiva. E vive mais! Mas as qualidades de ambos os sexos devem se unir e não os defeitos dos opostos salientados.
Não é o que a TV prega. Nem vai pregar.
A TV quer mesmo é putaria!
“Transformam o país inteiro num puteiro , pois assim se ganha mais dinheiro”

Resumindo: O que esperar da nova série televisiva? O mesmo. PF, prato feito.

terça-feira, 28 de julho de 2009

CV



Melhor ir pensando em quem votar.
Já que nosso Presidente chamou atençao para os currículos dos políticos, aí está um deles.
O que é um doutorado, né? Aqui, se voce namora com a neta do presidente do Senado, voce consegue tudo! Já o Nassif deve ser destraido mesmo!

Fora Sarney!



De link em link, passando pelo twitter encontrei a Soninha, que me levou pra cá http://307.to/a+E, que me levou até o you tube e aí está. Muito bom.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Crise econômica mundial? Não, dos 30!



Ando dizendo que meus dias de “vinte e poucos” estão chegando ao fim e estou entrando na era dos “inta”. O que me faz perceber, nesse exato momento, que durará 10 anos até a próxima era, que será dos “enta”. Arrepio só de pensar.
Estava correndo desse tema até minha “guru”, conselheira, companheira, amiga Dali (http://daliani.blogspot.com/) cutucar a onça com vara curta!
Já toquei no assunto antes (http://linkinterno.blogspot.com/2009/07/o-tempo-nao-para.html ) e com certeza será recorrente até conseguir digerir essa nova era. Essa nova fase.
Me vem a imagem da barrinha azul de download. Depois da longa espera, nos momentos finais, a barrinha dá uma paradinha e “plim”: download concluído. Os 20 anos são a barrinha toda. Paramos um pouco nos 28, 29 e “plim”, 30!
Esses anos finais são estranhos. Não somos mais os jovens de antes, não agüentamos mais baladinhas adolescentes, apuramos o paladar e não ingerimos chapinha e afins. Não vamos a shows de bandas que não nos dizem nada, não aturamos papo chato. Neuras com o cônjuge, ou melhor, DO cônjuge, não são mais aturadas: _ se resolva querida, e não me encha o saco! Ao mesmo tempo em que aquela menininha de 20 e poucos ainda chama atenção. Apesar de acharmo-nos o “tiozinho da Sukita”! Com a diferença que o olhar é totalmente sexual. E é ai que percebo que já não sou o mesmo.
Uma bundinha durinha, barriguinha de menininha, a famosa “ninfeta”, ou a “gostosinha”, não são fatores que me atraem numa mulher. Opa! Não quero mais a mocinha, quero mulher! Quero poder conversar horas com alguém que me acrescente que some. Acredito que para as mulheres que estão chegando à mesma idade, sentem o mesmo. E isso não tem nada a ver com idade. Conheço muitas mulheres de 40 e tantos com cabecinha de 20 e poucos e vice-versa. E o que tem de tiozinho da Sukita por ai não é brincadeira! O homem é muito imaturo. Acredita que o tamanho do pênis ainda é mais importante. Já passei dessa fase. Conquisto, acredito eu, muito mais pela cabeça que pelo corpitcho! Escuto a mulher. E acabo que tenho um monte de amigas. Mais que amigos.
O que quero dizer com isso tudo, é que as escolhas são muito mais pesadas nessa fase. Um namoro vai ser muito mais sério daqui pra frente. Assim como todos os outros fatores que envolvem nossas vidas. Sabemos agora, que 10 anos passam rápido. Voando! E nos dá um certo desespero de resolvermos tudo pra que daqui 10 anos possamos olhar para trás e vermos o quanto crescemos e acertamos nas escolhas. Agora, ao olharmos os 20 anos que se passaram, vemos que não fizemos muita coisa, praticamente estudamos! Eu pelo menos. Estudei e comecei a trabalhar. Mas não sei se é isso que quero pros próximos anos. Profissionalmente falando. É mais uma escolha que tenho que fazer.
A única coisa que procuro conservar é o fator “se joga” da juventude. Sinto que muita coisa ainda está por vir, e enquanto elas não chegam, não podemos nos prender ao conforto do que já conquistamos. Acostumar-nos e parar de sonhar. Usar da maturidade para não nos ferrar, mas não deixar de ser aventureiros de nós mesmo! O roteiro da vida é muito louco e o final é desconhecido. Por isso escuto o coração, o autor desse filme.

Por hora termino por aqui. Ainda tenho muito que pensar no assunto. E nada melhor que esse trecho do Zé Ramalho para ilustrar:
“Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...”

Coletividade, Cordialidade, Atividade!



Acabou a euforia do fim de semana. De volta para vidinha cotidiana. Dentre as atividades do dia, essa que realizo agora, escrevendo meu descarrego mental, é a que me dá mais prazer. Acompanhado do pedal. Bicicleta salva!
Pedalando eu consigo me desligar de algumas coisas e me ligar em outras. Deixo de lado minhas preocupações profissionais, minhas frustrações, meus medos e dou um pouco mais de amor a mim mesmo. O suor que molha a camiseta leva com ele o sentimento de estar na encruzilhada e deixa espaço para sentimentos e pensamentos mais puros e claros.
Na mesma via, porém, outros veículos transitam e dentro dos parques pessoas de todas as idades passeiam e se exercitam. Depois de uma sexta e um sábado de chuva, domingo foi um dia cinza, mas sem chuva. Carreguei o mp3, troquei de roupa, arrumei a bolsinha de ferramentas, água na garrafinha e fui pedalar. Um percurso que sempre faço é o inter-parques Ibirapuera / Villa Lobos. No Ibira dou uma ou duas voltas vou até o Villa, uma ou duas voltas lá e volto. Quase todo dia eu estou nesses parques.
Durante a semana atletas, algumas celebridades, idosos e pessoas como eu, que se exercitam. Tudo funciona: Quem corre fica fora da ciclovia, quem pedala não sai dela. No Ibira estão repintando as faixas da ciclovia, o que é muito bom, pois já faz tempo que estão bem foscas. No Villa Lobos existe uma pista separada para as bicicletas, skates e patins. Tudo muito bom até chegar o fim de semana.
Como uma praia, os parques são um dos principais locais de lazer do paulistano. Depois do shopping, claro! Não no meu caso, só vou ao shopping para ir à livraria e eventuais presentes. Como tudo em São Paulo os números são astronômicos, a quantidade de gente que prefere os parques para se divertir é tão grande quanto. E ai, quando as marcas no chão, a pista exclusiva, as placas, os seguranças e funcionários realmente deveriam funcionar, o parque vira um mini caos. Qualquer dia vou arrumar uma câmera dessas de capacete para vocês terem mais noção do perigo.
Muitos andam na ciclovia como se estivessem no passeio publico. Outras mães descuidadas passeiam com crianças que mal andam direito no meio da ciclovia. Temos que escolher quem a gente atropela: a mãe ou a criança! Eu aviso. Diminuo a pedalada, começo a falar um pouco antes de chegar e passo falando: “Senhora! Olha a ciclovia, é perigoso!” Quando olho para trás, geralmente, a pessoa me agradece e já esta fora do caminho dos mais velozes. Isso se repete inúmeras vezes nos fins de semana no Ibirapuera, pois a pista de caminhada é a mesma da ciclovia. Inevitavelmente alguém precisa cruzar a ciclovia. Logo, já sei que dentro do Ibira o lance é diminuir a marcha e colocar um som mais relex no mp3. E tentar educar o povo com avisos, alertas e conversas. Talvez com a nova pintura o respeito aumente.
Já no Villa Lobos, a primeiro impacto do fim de semana é quando você, depois de passar a semana entrando pelo mesmo portão, é barrado por um segurança dizendo que bicicleta só pelo portão do lado. No primeiro dia perguntei por que e ele me respondeu que aos fins de semana, devido à quantidade de pessoas, bicicleta só na ciclovia. “Ok! Super legal”- pensei. Até começar a pedalar por ela. Gente correndo, andando um do lado do outro formando uma parede humana, parando no meio da pista pra uma foto. Ontem não foi diferente.
Alguns instantes de tempo semi bom e o parque estava cheio. Por algum motivo inexplicável, a ciclovia estava lotada de gente sem bicicleta ou rodinhas nos pés. E lá, não dá para educar, pois é uma pista exclusiva. Para a pessoa voltar ao caminho certo, tem que atravessar um gramado para outra pista, exclusiva para elas. Já acostumado com a situação, mas um tanto indignado, parei para conversar com um guarda:
_”Oi, olha... não é reclamação, não é querer dizer nada de mas...” – cheio de tato pois é um homem fardado – “... nós que estamos de bicicleta somo impedidos de circular pelo parque fora da ciclovia. E olha só” – apontando para um grupo de corredores – “Eles não são impedidos de andar na ciclovia e é perigoso.”
O segurança fez cara de “pois é”, coçou a cabeça e respondeu:
-“A gente orienta a pessoa também, fala que é perigoso, mas ela responde dizendo que é só mais uma volta. Ou quando a gente fala que é perigoso andar com criança pequena, que pode ser atropelada por uma bicicleta, ela responde dizendo que se responsabiliza. O que eu posso fazer? Não posso pegar no braço e colocar ali “– apontando para a pista certa.
_ “Beleza” – respondi – “Fazer o que, né?” – e saí pedalando.

A primeira coisa que pensei foi na impunidade. O cara que entra num parque para correr sente-se no direito de correr por onde queira e, por mais que existam placas, marcações, e guardinhas orientando, o pensamento é um só: O que eles podem me fazer? Prender? Por correr no lugar errado no parque? Há-há-há! Não dá nada!
Depois tem a desobediência brasileira. Deve ser genético. Todo mundo sabe que é proibido um monte de coisas, mas que todos fazem vista grossa para um monte delas também é sabido! Em São Paulo, não saiu no diário oficial, nem deu no jornal nacional, mas todo mundo sabe que o sinal amarelo serve para acelerar mais ainda. Ou que o amarelo do outro lado é o sinal pra você engatar a primeira. Combinação perigosa essa! Todo mundo sabe da lei seca, mas já não se têm medo ser parado numa blitz e dormir na cadeia. Se for pra se dar bem então, aí é que a gente não respeita a lei mesmo.
Você se dá conta que esta num corredor onde tem uma porta “entrada proibida”, mas a porta esta aberta. Uma espiadela pelo vão e é a área VIP da festa. Bebida e comida à vontade + gente bonita + sem segurança para te barrar. No mínimo uma entradinha nós damos. Mas esse não foi um bom exemplo, apesar de ter a mesma essência, não cabe aqui o senso de coletividade, a terceira coisa que pensei.
Pensar no coletivo hoje é démodé. Pensar no nosso sucesso pessoal é primordial. Mesmo que nos dê um prazer limitado, que não tenhamos tudo que deveríamos ter, mas o que temos, nos deixa feliz. Agora sim um exemplo bom: Super Nanny.
Para quem assistiu uma vez sabe como funciona. Uma família completamente desestruturada é posta em ordem pelas mãos da Nanny. Onde a principal tarefa da família é seguir o que ela chama de “Rotina”. O que na verdade, são regras.
As crianças relutam durante um tempo para aceitá-las, mas logo todos percebem que não só sua vidinha ficou boa, mas melhorou o convívio familiar e sua vida completa-se. Não basta que tenhamos nossos prazeres exclusivos atingidos se outros fatores não são. Por não pensarmos no coletivo tentamos nos ater a pequenas coisas que nos satisfazem momentaneamente.
O Homem acelera com seu possante pra ficar feliz que tem o carro mais forte, mas tanto ele quanto o fusquinha param logo adiante no transito e ali ficam.
Se todos seguissem as regras, o transito todo fluiria melhor. Como na “rotina” da Super Nanny. Se todos seguissem o que foi estudado e aplicado em forma de regra, eu não atropelaria uma criança por fim de semana no parque! Regras não são imposições, não se trata de ditadura.
Não sou religioso, mas se todos nós realmente amássemos uns aos outros com a si próprios o mundo seria muito melhor. Isso se aplica a política, a nossos governantes. Que não pensam numa nação, num coletivo. Pensam sim na sua conta bancaria. Aplica-se no nosso “jeitinho brasileiro”, na nossa educação. No que queremos para um futuro melhor.
Por aqui, sigo pedalando e com meus afazeres diários. Sorrindo e desejando bom dia, boa semana para todos. Cordialidade é um começo!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Anabela

Metro News




Escutei uma história de uma pessoa que fumou maconha e comentou seus efeitos: -“São vários links, né?”
Pois é. De link em link acabei achando esse blog ( http://3xtrinta.blogspot.com/ ) , o 3x30. Bem legal.
Dias atrás, foi postado “Jornais no metrô”
( http://3xtrinta.blogspot.com/2009/07/jornais-no-metro.html ) que conta como Isabela - A Divorciada, foi cobrada e incompreendida ao deixar um jornal no banco do metrô.

O habito de deixar o jornal para o próximo ler não está em nossa cultura, por simples falta de educação. Quem lê jornal no Brasil? Que lê alguma coisa no Brasil? Realmente ler, entender, analisar e criticar, são faculdades que a grande maioria da população não possui. Acredito que por infindáveis causas, mas as que me chama atenção para o assunto são: o imediatismo e sobrecarga de informação.

Penso que assim como a TV descende do rádio e do circo, a Internet descende da TV. Além do conteúdo, quem faz internet assiste televisão. Inevitavelmente alguma coisa de circo a Internet sempre vai ter. Viva o YouTube! E o telespectador vira internauta. E zapeia do mesmo jeito. E essa atitude vai nos condicionando ao imediatismo. Me explique logo ou zap, mudo de canal, outra pesquisa no Google, tchau! Lemos 10 linhas. Se interessar continuamos, se não, zap! Acaba que nossa informação é obtida por manchetes. Os jornais gratuitos têm boa aceitação por serem “manchetários”. Rápidos como um twitter! Ligeiro como um scrap. Dá sono ler textos muito longos.
Um jornal como a Folha, coadjuvante no texto da Isabela, só desperta interesse com os quadrinhos. Nem o Simão que está logo à cima é lido. Letras sem imagem não tem graça.
E dá-lhe manchete! Acreditamos que isso é informação e logo passamos a diante. Uma atrás da outra até que finalmente o mundo sabe quem é Paris Hilton, ou que o Michael morreu. Saber que o Michel morreu pela net, “antes que todo mundo”, é quase uma alucinação. É como se depois de uma sobrecarga de informações, uma delas nos dá um despertar! Uma luz, um êxtase mental. E por estar sentado em frente do micro, sozinho na sua casa, viajando horas pela net, você se depara com essa notícia e sente como se aquilo fosse conquista única e exclusiva sua. Ninguém me contou eu que achei. Na net! Você e mais um bilhão de pessoas!

De volta ao mundo real. Viva Brasil! Quem tem internet em casa, banda larga, ueba!, são poucos. Viva a Lan House! Viva!
Eu mesmo fui entender o que é internet tendo em casa. Numa lan, no máximo um MSN, um Orkut e email. O Brasileiro que anda de metro, o trabalhador, o que ( me desculpem a expressão, mas adoro) “rala o cu na grama”, esse chega em casa detonado liga a TV e recebe sua dose de informação diária.
De que serventia teria um jornal cheio de letras e textos que não dão tempo de serem lidos até a próxima estação. Leve esse lixo com você moça, quem que quer ler essa bosta!
Simples falta de educação. E continuaremos assim por um bom tempo. Nenhum governante quer que o povo tenha conteúdo. “Povo burro não me tira do poder”- deve pensar um malandro como Sarney por exemplo. Aliás, a principal desculpa sempre foi: “Foi o povo que me elegeu.”
Não deveríamos nos irritar com a ignorância, mas sentir revolta de termos um país sem educação.
Todo mundo sabe, todo mundo diz, educação é o principal para se constituir uma nação.
Mas na real, foda-se. O que importa é minha casa de cinco milhões, meu castelo, minhas 200 fazendas...
Espero mesmo que a Isabela não desista de sua cruzada a favor da leitura:

“ Eu fico com os passageiros que preferem ver a vida sob outro ponto de vista. E me agradecem quando eu deixo a Folha de S. Paulo do dia no banco, bonitinha e louca para ser lida outra vez.”

Mas não tenha esperança de estar viva para ver um Brasil educado.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Coceira!


Sem comentários!

Dia do Amigo

Às vezes tento olhar pra dentro de mim e ver todos os sentimentos e pensamentos que existem dentro de mim, como se estivesse olhando para um aquário. Principalmente para escolher um tema especifico e focar nele.
Nesse momento visualizo bem o tal do “Dia do Amigo”, Sarney e mais uma pra somar a lista de falcatruas do presidente do Senado, a UNE e movimentos que já meti a boca em posts anteriores e a ida do homem à lua e os planos para ir de novo. Vários peixinhos!

Numa breve consulta ao oráculo Wikipédia veja só você a origem do dia do amigo:

“O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo. A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo.”

Posso imaginar que a nova ida à Lua seja um meio de unir os povos. Em prol de algo muito maior que a corrida armamentista ou espacial. Muito maior que interesses político e econômicos. Consigo chegar num motivo nobre para isso. Acompanho a linha de raciocínio do nosso “hermano” Enrique Febbraro. Pena que os conceitos não são mais os mesmos. A palavra ‘amigo’ tornou-se o numero de pessoas no seu Orkut. E cá entre nós, quem consegue ser amigo de 100, 200, 1000 pessoas? Vovó já me dizia: “Amigos de verdade não enchem uma mão!”
Pois é! Não mesmo. Só que você não ter amigos hoje quer dizer que você é triste. Você não é feliz tendo poucos amigos. O lance é lotar a festa de gente conhecida e chamar todo mundo de amigo. Ser popular, de tanto que assistimos filmes de colegiais norte-americanos, tornou-se conceito de vida! O celular mais legal, o tênis mais bacana, o mp3 mais tchans, a roupa x, a marca tal. Tudo isso é a preocupação da molecada que estamos gerando. E muito disso é o que somos. Quando vemos já estamos com o tal mp3 na orelha e nem sabemos desde quando temos esse hábito. Tudo para tentar fazer parte da sociedade ou ser atropelado por ela. E nessa mesma onda vem o gosto musical, a cultura em massa, e novos valores. E o único valor pregado hoje é o de ser feliz a qualquer preço. Vem lá dos negros americanos. Os excluídos que rimaram grana com fama e logo saíram do subúrbio e foram montar mansões em Hollywood, com carros de luxo na garagem, festas com biscates balançando o rabo ( como eles mesmos dizem), e ouro por tudo lado. O imediatismo toma conta de nós. Se for pra perder uns quilos e ficar igual a Paris Hilton, hoje eu peso 120, amanha quero pesar 65. E ai meus queridos, nesse mundo doido é cada um por si e Deus também!
Collor é amiguinho do Lula agora, o movimento estudantil é amiguinho de todo mundo que aprove a verba da carteirinha esse ano ( ou coisa parecida), os estados unidos querem voltar as ser amiguinho do mundo e nada melhor que ir até a lua pra isso. No final dos asnos 60 e comecinho dos 70 o lance era paz e amor. Hoje é grana. Grana pra ser feliz com minha mansão, meus carros, e todos meus 1200 amigos.

Bom, eu ando percebendo isso tudo. Vou acabar um velho rabugento! Mas não triste. Provavelmente não vou ter uma mansão, nem um monte de piranha rebolando na minha cara, nem um monte de carros. Mas rodeado de pessoas que me fazem sentindo e não são só números numa pagina de relacionamentos. Pessoas de longa data e outras que estão por vir. E que só o tempo vai dizer se são amigos que ficarão, ou se são pessoas queridas que passarão e eu passarinho! Enquanto não sei, aprendo a cultivar os que já estão por aqui. Os que sinto que me querem bem, os que amo. Independente da distancia e tempo de separação. Sentir amor por um amigo de verdade e tentar preencher uma mão deles, é um pequeno passo para um homem, mas uma grande diferença para humanidade!

domingo, 19 de julho de 2009

Pizzaria Brasil 2



Só um comentário: Lá pelos lados do Ipiranga, SP, tem uma pizzaria chamada Santa Ignorância. Só pode ser de algum Senador ou deputado!!!

Pizzaria Brasil.

Acho que a melhor declaração que o Lula fez, foi chamar os senadores de pizzaiolos.
Não sei se a melhor, mas no mínimo verdadeira. Desde fevereiro já chegamos ao numero de 27 escândalos e nenhum com condenações aos deputados e senadores e muito menos, com a devolução de verba desviada, roubada, emprestada, achada, ou qualquer outra palavra que envolva dinheiro e política. E Poder. Ah, o Poder! Não voa, não sobe pelas paredes, não solta raio pelos olhos. Mas não ha Cristo que faça o Sarney mover-se! Mas o Sarney é só a estrela da vez. O mais doído é perceber que não fazemos nada e assistimos tudo pelo Jornal Nacional como assistimos uma novela ou um filme. Como se tudo fosse uma grande encenação. Brasília e o PROJAC são a mesma coisa!

Saiu na Folha desse domingo, 19 de julho de 2009, um resumo que poderia ser o Menu da Pizzaria. Começamos em fevereiro com o Deputado Edmar Moreira “do Castelo” pagando seus seguranças com verba indenizatória. Deu pizza de absolvido pelo Conselho de ética acompanhado de não devolução de dinheiro.
Em Março teve a casinha simples de 5milhões do Senador Agaciel de entrada e o pagamento de horas extras no recesso de Janeiro como prato principal. Sabor de Agaciel fica no Senado e não se fala mais no assunto. Tivemos ainda Diretor de RH do Senado emprestando AP funcional pro filho, seguranças do Sarney que trabalham no estado e no Senado, Diretores do Senado terceirizavam parentes, e a comédia do Celular? Essa eu tinha esquecido: Senador Tião Viana emprestou celular do Senado à sua filha pra viajar ao México; a conta foi de R$14700,00. Daria pra ter comprado um laptop bem legal, e pagar conexão por uns seis meses e ainda sobraria. Dá até pra imaginar o Tião se desculpando: “Eu comprei esse computador pra minha filha, porque já que ia ser por conta do estado mesmo, que fosse algo que fosse útil. O telefone, eu já fiz o teste, dá coisa de 14, 15 mil reais. Um desperdício, não?“. Na vida real ele disse que fez um empréstimo pra pagar a conta, mas não apresentou recibo. Todo mundo joga fora um recibo de quatorze mil e setecentos né? E de sobremesa os Diretores do Senado, mais de 180 e o Senado, até hoje não sabe dizer o numero. E também a filha do FHC e as empregadas pagas com dinheiro do Senado de cafézinho.
Em Abril teve senador usando a gráfica da Casa pra imprimir livro pessoal, a Farra das passagens aéreas e, E, de jatinhos! Tasso Jereissati, Heráclito Fortes, Jeferson Praia, Mario Couto e Mão Santa ( vê se isso é nome de deputado?! ) , esse grupinho aí andou usando jatinho por conta do Senado. E as empresas de Zoghbi.
Em Maio tivemos o caso da secretaria de um paga pelo outro Helio Costa e Wellington Salgado. Essa é boa, Auxílio Moradia pago a Senadores com imóvel em Brasília, entre eles o ilustre Sarney. E também, Renan C. e os parentes, uma rodou, o filho continua no senado.
Junho começou com os tenebrosos atos secretos, o mordomo de Roseana pago pelo senado, supersalários no senado, Neto de Sarney e o crédito consignado e pra terminar com chave de ouro, Collor! O senador usou verba indenizatória pra comprar marmitex pros seguranças da casa da Dinda. Sabe o que aconteceu? Verba não devolvida e sem investigação.
E esse mês, o presidente do Senado, Sarney, não declarou uma casa, disse que declarou sim e ficou nisso mesmo. Agaciel Maia movimentava 3 contas paralelas do Senado. Mais nepotismo e aparelhamento: 83% dos funcionários dos gabinetes de senadores não tem concurso; muitos são apadrinhados políticos. Ta todo mundo lá ainda.

Eu não sei dizer se eu que não prestava atenção nessas coisas ou se agora as coisas estão escancaradas mesmo. O que sei é que desde muito novo escutei meus tios dizendo que a solução de Brasília seria matar todo mundo! Jogar uma bomba! Só tem ladrão! Ninguém presta! E já escutei em outras, se não na maioria, famílias dizendo a mesma coisa. E nunca vi nada acontecer. Não vejo ninguém ser punido, ninguém sendo preso. Nada acontece ao mesmo tempo em que as noticias de política no Brasil resumem-se à corrupção e roubalheira. O que acontece no congresso alem disso ninguém sabe. Somos mulas empacadas. Não mexemos um dedo para mudar alguma coisa. E por isso deputados e senadores riem de nós. Se lixam para opinião publica com razão. O único protesto que vi contra o Sarney, foi de um grupo de jovens, cada um vestia uma camiseta com uma letra para formar a frase: Fora _arney. O “S” foi barrado por seguranças. Ridículo! Como foi o movimento cara pintada, ridículo. Infantil. Idiota. Medíocre como todo movimento no Brasil. Aqui ficamos revoltados e colocamos fogo em pneu na rua. Quebramos patrimônio publico, com se estivéssemos quebrando o vaso da sala do senador. Acampamos em diretorias e afins e tudo vira um Woodstock. Movimento sem terra é muito mais comercio de terra que qualquer outra coisa. E por ai vai. Pão e circo é o que o povo quer. E é bom que continue assim. Se existe educação existe consciência política. Existe a preocupação e existe principalmente, argumentos para tirar qualquer senador do cargo. Além do argumento o Brasileiro colocar-se-ia em seu devido lugar. O de Patrão. Nenhum patrão quer funcionário ladrão. Se pego, é demitido por justa causa. Pois bem. Todo mundo que trabalha no estado é seu funcionário. Nós pagamos para eles. Nós damos as ordens aqui. Roubou? Tchau. Nem choro nem vela. Justa causa, sem direito a nada. Sarney acusado toda semana, tchau. Antes de entrar gostaria de levantar a ficha de todo mundo. De conhecer um a um. Deveria ser assim, mas falta educação. E mais uma vez, pra que educar o povo? E a gente que escreve e é educado? E a gente que fez faculdade, que falamos várias línguas, que viajamos o mundo? A gente quer dinheiro! Muito dinheiro! Fodam-se os miseráveis e blinde meu carro! Todos consumistas. Consumidores. Cifrões. Dimdim. Bufunfa. Money!

Com tanta coisa junta, tudoaomesmotempoagora, e essa inércia, essa paralisação mental coletiva, essa falta de perspectiva, essa “falta do que lutar”, as esperanças estão se acabando. Assim como a paciência. Não temos tempo para pensar no coletivo. Salve-se seu bosta, ou morra aí; antes tu do que eu! Estamos vivendo um período nebuloso. Sombrio. Logo outros escândalos vão aparecer e esses todos citados a cima serão esquecidos. Sarney vai estar em outro cargo e assim continuamos. Rindo de nós mesmos e da nossa cara de palhaço. E continuando sendo os eternos colonizados.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Casa dos horrores!

Doc Minc



Vocês não sentem isso também? Meio professor maluco, meio hippie, meio experimentalista. Desde quando apareceu, Carlos Minc me passa essa impressão.

Miróca


Essa é a Mirian. Pegamos o mesmo avião aqui em São Paulo para o mesmo destino nos Estados Unidos para estudar na mesma escola. Muita coincidência. Depois de 10 anos nos reencontramos. Por conta de outra coincidência! Não, só pode ser o tal do destino.
Uma beijoca pra Miróca!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dia Robertão

O dia foi no pior estilo Roberto Carlos: O importante é que emoções eu vivi! Digo “pior estilo” porque o prefiro mais ieieie, mais augusta a 120 por hora. Enfim...
Logo de manhã uma pedalada. Roteiro de sempre Ibira/V. Lobos. Dia bonito céu claro. Clima de férias no ar. Cheguei em casa com a “barrinha” 100% ! Banho, almoço e trabalho.
Meu trabalho, aliás, nos últimos tempos, é freela. O freela antigamente era chamado de biscate. Mas com a diferença que antes se fazia de tudo e em diversas áreas. De porteiro a vidraceiro, de chapa de lanchonete a frentista, de entregador a manobrista. Esse era o biscate. Que se modernizou, virou freelancer! Para os íntimos apenas Freela. E só faz uma única modalidade de trabalho, geralmente ligado em computador. Nada de ferramentas e sim Tools! Pode se deslocar até o local do cliente ou não, envia tudo pela net. O que é meu caso.
Esperando meu cliente ficar online. Converso com um aqui outro ali. MSN claro. O campeão da vagabundagem cibernética! E foi me dando um frio, o dia começou a ficar cinza, uma angustia foi pintando de leve, uma tristeza chata, sem motivo aparente. E só agora que já são 00:03, ou seja, hoje já é amanhã, que consigo terminar de sentir tudo! Uau!
Tudo resolvido após algum tempo. E a solução da tristeza me trouxe, veja você, bastante alegria! De volta ao estado normal. De paz comigo e com o mundo. É sempre bom ter com quem conversar. E depois de uma conversa daquelas boas, a noite não estava estrelada, havia uma garoa fina que embaça os vidros, e a luz amarelada distorcida me lembrou o pôr do sol.

“se chorei ou se sorri, o importante é que emoçoes eu vivi”

O legal mesmo, e se ligar nos sentimentos que temos durante o dia. Os sentimentos são como cores. As mesmas cores que vemos passar quando fechamos os olhos para dormir. Todo mundo vê umas bolas coloridas passando pra-la-e-pra-ca. Se cada cor fosse um sentimento o dia seria a tela que você pintou. Agora já pra cama, preparar as tintas pro amanhã. Que já é hoje!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Presente de demente!


Sou a curiosidade sem limite. Um desbravador de humanos. Arqueólogo de almas vivas.
E há pessoas que cruzam nosso caminho como cometa e como ele, inesquecíveis.
Ainda assim, e por isso sim, continuo sendo estudioso de sentimentos e desbravador da vida. Um bandeirante emaranhando-se no corpo desnudo da mata atlântica.
Sempre encontro selvagem. De olhar decidido e de sorriso largo. Não se iluda com o felino. Ele é arisco e perspicaz. Não se deixa ir com qualquer um.
E veja você, quantas frases soltas ditas acima e nem se quer acho uma rima, um verso completo. Algo que expresse definitivamente o que significa esse presente.
Sabe o que me vem à mente? “Vem gatinha, vem! psh, psh, psh” , mas isso nao rima com "significa" muito menos com "Presente"!

Dia 13 - O Motivo!

Hoje, 13 de julho, é dia de festa para os fãs de rock and roll. A data foi escolhida porque neste dia, em 1985, aconteceu o Live Aid festival com shows simultâneos na Inglaterra e nos Estados Unidos, que tinha como objetivo arrecadar fundos para as pessoas que sofriam com a fome na Etiópia. O festival reuniu nomes de peso, como Led Zeppelin e Queen, e ainda contou com milhões de telespectadores reunidos em torno de uma causa nobre.

Achei aqui ó:
http://www.audiook.com.br/index.php?/Destaque/dia-do-rock-conheca-um-pouco-mais-sobre-o-ritmo.html

13 de julho - Dia Mundial do Rock

Estou numa pesquisa sobre o dia do rock há mais de 3 horas e até agora ninguém me responde por que diabo o dia do rock é dia 13! Se alguém souber, por favor, me informe.
O motivo da pesquisa era saber se existiu um fato específico para ser “Dia Mundial do Rock” hoje. Woodstock foi em agosto e do dia 15 a 18. Um show catastrófico? Morte do Elvis? Ou um velho hippie doidão decretou? Vá saber!?
O que importa mesmo é que hoje o rock é moda, grana, imediatismo, exibicionismo, consumismo, sexo, drogas, myspace, youtube, e uma avalanche de informação e marketing. Não se trata de uma afirmação preconceituosa ou polêmica. Simplesmente o que a geração de hoje vive é o que descrevi a cima. É como o jazz ou blues, por exemplo: Seria impossível fazer musicas sobre negros na lavoura, maria-fumaça, escravidão, sofrimentos que não existem mais, pelo menos lá na America do Norte onde esses gêneros surgiram, e que não fazem mais parte do nosso dia-a-dia. O único tema que sobrevive aos tempos é o Amor.
No caso do rock, que foi uma misturéba de ritmos americanos, a coisa é a mesma. Seria impossível as bandas de hoje cantarem sobre liberdade, paz e amor.
Aconteceu um bloqueio mental coletivo com o boom da internet! Veio tanta informação que ao buscar raízes, muitos foram beber nas fontes exageradas dos anos 80. Juro, quando tinha meus 14, 15 anos achava tudo relacionado aos 80’s muito feio, brega, e musicalmente uma desgraça! Mas é o Rock querendo sobreviver. E nessa onda de buscar raízes, de gritar alguma coisa e ser rebelde COM causa, outros se renderam ao “tema que nunca morre”, e uniram guitarras distorcidas ao Amor, dando origem ao EMO!

Escuto muitas bandas novas. Muitas interessantes. Mas o Rock não é nem será o mesmo. Por sua própria essência mutante. Por ser o grito, a válvula de escape, por ser o chute no pâncreas de tudo que é castrador. Hoje, o maior motivo de rebeldia é o “Não à ditadura do gozo”. Todo mundo tem a obrigação de ser feliz, ter carrão, o corpo perfeito, e lógico, grana. Muita grana. Mas, você é louco de negar isso? Ou então o “Não à guerra...” qual mesmo? Iraque? Irã? A sociedade ocidental nem liga pro que rola do outro lado do oceano. Esses doidos religiosos que se matem. Ou ainda “Salve o Planeta”, tema para outra postagem, mas que acredito que não seja o principal para nova geração.

O que acabo de perceber é que o dia chegou. O dia que eu sabia que ia chegar. O dia em que minhas rádios de rock, seriam as de Classic Rock! Viva Led Zeppelin, Pink Floyd e Cia. Ltda.
Let’s Rock!

domingo, 12 de julho de 2009

"Priorize as prioridades" – B-Negão

Nossa que letrinha hein, André?! Pri-o-rize-as-prioridades. Repetiu a frase com tom irônico e me fez trocar de disco.
Anos depois, com a popularização do MSN, li a mesma frase na descrição dela. Não resisti e abri a janela:
André diz:
Legal B-Negão, né?

XXXX diz:
Adoro ele.

Fechei a janela, me pus invisível. As pessoas mudam e mudamos as pessoas.
E lembrei-me de outra do rapper:

“Bumerangue é o efeito!
O que for daquela forma, retorna com a mesma intensidade, de modo perfeito,daquele mesmo jeito...”

Amizade segundo Mario Quintana:

A amizade é um amor que nunca morre.

( quem sou eu para negar? )

Ô trem bão!

Meu Deus, não pára o trem que eu não quero descer!
No período de um mês mais ou menos tenho sentindo tanta coisa que há muito não sentia. Nostalgia, saudades, amor, alegria, esperança, gana de vida.
Só que pegue tudo isso e jogue no liquidificador para você ver o que acontece. Coração bate forte, imagens de pessoas queridas aparecem na retina, pensamentos voam e o universo conspira. Lá vem esse papinho de universo de novo, você pode pensar, mas forças misteriosas fazem acontecer coisas magníficas. Cada um classifique como queira: destino, coincidência, whatever!
Eu acredito que o universo conspira e ponto.
Chegando à casa dos meus pais, depois da balada, 4 da matina, uma carro passa, pára, dá ré, abre o vidro e : _ “Muuuuuuuurfy! ( meu apelido ) Caralhoooooooo! Perai que vou parar carro”
Luiz Henrique. Esse eu conheço a mais de 10 anos. Ele e o irmão, Luiz Fernando, foram meus primeiros amigos. Literalmente! Morávamos na mesma rua, uma casa de frente para outra, só assim para minha mãe me deixar me aventurar portão a fora!
Claro que pelas circunstâncias pós-baladas, não daria para começar outra e sentar para abrir mais uma cerveja. Ele me deu um cartão, estava sem celular para anotar telefones. E hoje a primeira coisa que fiz foi escrever-lhe um email. Morando em Sampa também, fomos nos encontrar onde tudo começou, eu entrando em casa, ele voltando pra dele, se o universo não conspirou foi um lance muito louco!
E essa loucura vem se repetindo nesse período de um mês, um mês e pouco, com várias pessoas. Todas queridas. Amor profundo, puro e simples. Estou adorando! Se felicidade não é uma estação que se chega e sim a viagem, não pare esse trem, que eu não quero descer!

sábado, 11 de julho de 2009

Achei um poeminha sobre JB

Parece que vai dar errado
mas eis que na hora H,
basta um jogo de cintura
e pelo gongo é salvo...
aquele jeitinho improvisado
chega de mansinho e envolve
e o que ia “pras cucunhas”, resolve.

De repente, sai de cena,
deixando ao salvador da pátria
o mérito de todos os créditos,
toda a lábia que encena,
ao ser milagroso e inédito...

E os jeitinhos que por aí vivem,
por mais que se duvidem,
usam seu jeito teatral
até de maneira formal,
tanto para o bem, como para o mal.

Cada um quer seu quinhão:
correr atrás do prejuízo,
Cruzar a linha de chegada,
estar por cima da carne seca,
ser o rei da cocada preta,
mesmo que o fruto seja maculado.

Os meios justificam os fins.
E se respingos de lama sujam a honra,
o tempo é borracha.
É ficar ausente, atravessar o mar,
e voltar na surdina da noite.

Há exceções...
Basta abrir a janela de casa
e perceber que somos jeitosos,
quando nos solidarizamos na dor,
superamos nossas misérias,
e simplificamos as burocracias da vida.
O “jeitinho” poder de ser também criativo,
solidário e benevolente.

Tudo parece normal
nesse país continental,
onde cada um age de acordo
com seu traço regional
ou com o que lhe é primordial.
Matar um leão por dia
só pra quem tem muita raça,
quem traz no peito registrada
Jeitinho Brasileiro, a marca.

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
Co-autoras: Fátima Cerqueira e Carmen Lúcia

Jeitinho Brasileiro - JB

http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1226490-16022,00-OS+VARIOS+TIPOS+DE+GOLPES+CONTRA+APOSENTADOS+NO+BRASIL.html
Assistindo essa noticia me deparei mais uma vez com o tal Jeitinho Brasileiro. Nos dois lados da historia. Tudo que diz respeito à fraucatuas, golpes, malandragens e afins, tem um link com o Jeitinho. Vou abreviar, JB. Olha! Será que o uísque J&B é nacional?
O JB está enraizado em nossa cultura e nem percebemos. A preguiça que nos envolve, a lei do menor esforço, a desculpa para querer se dar bem sem muito trabalho. E por mais que saibamos disso todo mundo aprende logo cedo que o “mundo é dos espertos”, “malandro é malandro, Mané é Mané” e por ai vai.

Vejamos o Sarney por exemplo. Detentor de um JB profissional! Desvia verbas, tem a família toda trabalhando e tornou-se intocável. E o Collor? Maluf? Quase todo mundo lá na “Casa dos horrores”! Mas isso tudo não é diferente de receber o troco errado (a mais, obviamente) e sair de fininho, ou uma clássica no trabalho: gastar 10 reais e pedir uma notinha de 20. Até o caixa, quando você pede uma nota, pergunta se é com aquele valor mesmo. Totalmente natural. É desonesto, fora dos padrões de honestidade que conhecemos, mas é o JB. Todo mundo procura um jeito de se dar bem, de ganhar muito dinheiro e não ter muito trabalho. Ninguém quer levar a vida toda pra conseguir isso. E imposto? O que é sonegado de imposto por ai não é brincadeira! E tem como ficar rico pagando tudo? É um raciocínio lógico para nós brasileiros.

No caso do golpe contra idosos, a primeira vista percebemos os bandidos. Filhos da puta, não perdoam nem os velhinhos. Só que depois, apresentam o golpe onde o aposentado pagaria x e receberia 30x. Mais uma vez o jeitinho aparecendo. O aposentado queria ganhar mais, dar um jeitinho de burlar as leis nacionais e ganhar mais.
O golpista é o próprio jeitinho!

Claro que não quero julgar ninguém aqui. O Link Interno é um pensamento aberto, o meu pensamento compartilhado. Não tenho pretensão alguma. Para mim, escrever sobre o que estou pensando só me faz entender o mundo. Perceber por exemplo, que esse JB existe dentro de mim. E o que eu não acho isso muito bom. O que fazer para mudar?
Para começar, entender que faz parte de anos de educação torta!
Outra coisa, é saber que tenho que usar esses anos todos a favor. Mais cedo ou mais tarde vão querer me passar a perna, vão querer me aplicar um golpe etc, e sabendo disso, devo me defender.
E para terminar, não levo vantagem alguma em tentar ser honesto no país dos espertos. A não ser dormir em paz!

Tempo - Mário Quintana

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

O tempo nao pára

“O tempo não pára”
Essa frase nunca fez tanto sentido. Andei falando por ai que tudo que lembro, se tratando de amigos, festas e eventos marcantes, foram, no fim das contas, há 10 anos.
Dez anos quando temos pouco mais que isso, é uma eternidade. Não imaginamos o que acontecerá, o que faremos, o que a vida pode nos trazer. Ou imaginamos algo muito além, quase inalcançável.
Viver o dia-a-dia deixa-nos meio cegos com o tempo. Percebemos as 24 horas, o dia e noite, manhã, tarde. Hora do almoço, hora do jantar, hora de dormir, enfim, as divisões que convencionamos para viver cronologicamente. Já os anos são muitas horas, milhões de minutos e ficaríamos loucos se sentíssemos exatamente esse tempo. Por isso quando paramos e pensamos nesse tempo passado, assustamos com ele.
Sentimos certo desespero quando percebemos que os 10 anos se foram, passaram, e não fizemos tudo que queríamos. Os dez anos passaram e eu ainda não tenho uma conta bancaria decente, uma mulher e filhos. E achava que quando tivesse 25, 26 anos, já seria um adulto. Gente grande. Como na cartilha da escola. E pensamos nos 10 anos seguintes, o que faremos, criamos objetivos, tentamos fazer desse tempo que esta por vir o melhor e mais proveitoso possível. Mas logo caímos no tempo do dia-a-dia de novo e acabamos cegos mais uma vez.
Encontrei com a família para o aniversário da minha irmã e fui o responsável por todos perceberem o tempo. Completo 30 anos em novembro. Para meus pais e meus tios, que me viram chegar raquítico com alguns pouquíssimos quilos e me ver 30 anos depois saudável e forte, deixou-os com lágrimas nos olhos. Se quando olho para dez anos sinto o tempo, 30 anos são inimagináveis para mim. Sinto a emoção só de escrever essas ultimas palavras! E foi ai que realmente me liguei na frase “o tempo não pára”.
Sinto que muita água passara por de baixo da ponte, muitas emoções e experiências estão por vir. “Meus 20 anos de boy, that´s over baby!” Mas que venham os próximos! Pronto e maduro o suficiente para encará-los. Com um único só pensamento: viver sem medo.
Sem medo de dizer o que pensamos e sentimos. Sem medo de vivenciar o que temos vontade de fazer. Sem medo de se jogar numa relação. Sem medo da vida. Traumas de infância e adolescência se foram. Conflitos hormonais não fazem mais parte da minha vida! Logo, vivamos então, a vida adulta!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Link Interno

Esse deve ser meu terceiro ou quarto blog. Todos eles eram pensados para um publico especifico. Já falei de política, de cinema, televisão, sexo. Já quis “gritar para todo mundo ouvir” e transformar o planeta. Todos acabaram porque cansei de escrever sobre a mesma coisa.
Sinto vontade de escrever de novo. Simplesmente escrever. Colocar para fora sentimentos, pensamentos, idéias. Arrumar a bagunça interna e colocar o espírito em ordem. Criar esse link com meu interior. Com isso, vai ser difícil cansar-me ou desinteressar-me. É o que espero!
Escuto constantemente que digo coisas inteligentes e coerentes então pensei em compartilhar. Pois então, aqui estamos. Conectando-me com o mundo e vice-versa.
Vida longa para o Link Interno!